NASA prepara missão a lua de Júpiter para poder detectar vida

quarta-feira, 14 de agosto de 2013
EuropaConcepção artística mostra como deve ser a visão da superfície da lua Europa de Júpiter
São Paulo - Europa, uma das luas de Júpiter, é uma forte candidata a abrigar vida. Ao saber disso, a Nasa, agência espacial americana, tornou as pesquisas sobre o satélite natural uma prioridade e, agora, divulgou seus planos para a futura exploração do local.
Europa é uma lua com uma superfície gelada. Tem um oceano debaixo da sua crosta de gelo em contato com rochas no fundo. A lua é geologicamente ativa e bombardeada por radiações que criam oxidantes e formam, ao se misturar com a água, uma energia ideal para a vida, ainda que na forma de micróbios e outras estruturas rudimentares.
Segundo Daniel Nunes, cientista brasileiro que trabalha no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (JPL), o problema é que Europa é muito longe da Terra. Esse fator dificulta a exploração dessa lua.
"As temperaturas são muito extremas e a radiação de Júpiter é muito forte. O equipamento tem que ser muito resistente a essas condições", afirma Nunes em entrevista a INFO. Além disso, a crosta de gelo é muito espessa. "Acessar o oceano da Europa é bem difícil, um grande desafio", diz.
Apesar dos obstáculos, a Nasa planeja mandar uma sonda para Europa. A lua é o lugar mais provável no Sistema Solar, além da Terra, para abrigar vida. Logo, uma sonda no local seria a melhor forma para procurar sinais de vida, segundo Robert Pappalardo, autor principal do estudo.
Mas como os cientistas ainda não sabem muito sobre a geologia do satélite, o pouso deverá ser o ponto mais crítico da missão. Cogita-se fazer o pouso na área chamada Thera Macula, um terreno com intensa atividade geológica, mas com grandes indícios de que é possível encontrar evidências sobre vida.
Os equipamentos necessários para a exploração incluem um espectrômetro, um magnetrômetro e uma pequena perfuratriz. Essas ferramentas seriam capazes de penetrar na crosta de gelo até 10 centímetros, descobrir a composição química, medir massa e salinidade.
Ainda não há uma data determinada para o lançamento de uma missão. Ainda é preciso preparar muitas coisas antes de pousar nessa lua, mas estudar e planejar ajudará a Nasa a se concentrar nas tecnologias necessárias para chegar lá.
A sonda Juno, lançada em 2001, chegará a Júpiter em 2016. A Nasa acredita que também ajudará a estudar Europa mais de perto a fim de adiantar o projeto.

Colonização em Marte tem mais de 100 mil inscritos

Para quem pensou que a inciativa de colonizar Marte não seria aceita por muitas pessoas, enganou-se. A viagem sem volta para o Planeta Vermelho já conta com mais de 100 mil voluntários dispostos a povoar o local. O início do embarque será apenas daqui dez anos, ou seja, em 2023.
A inciativa faz parte do Mars One, que é liderada pelo cientista holandês Bas Lansdorp. Vale lembrar que as inscrições estão abertas até o dia 31 de agosto, assim, quem ainda pensa em “residir” em Marte precisa correr. Quer se inscrever? Acesse: applicants.mars-one.com
O cientista, que divulgou os dados, disse que a tendência no número de inscritos tende a aumentar nas últimas semanas.
"Existe um grande número de pessoas que ainda está a trabalhar nos próprios perfis, e a decidir se pagam ou não a inscrição, outros continuam a preparar os vídeos de apresentação, a preencher os formulários e os seus currículos", explicou o holandês em entrevista à CNN.
As inscrições podem ser feitas somente por maiores de 18 anos e o candidato precisa pagar uma taxa que, de acordo com os organizadores do projeto, servirá para ajudar a financiar o custo da iniciativa, que está orçamentada em 6 milhões de dólares.
"O Mars One é uma missão representando toda a humanidade e seu verdadeiro espírito será justificado apenas se pessoas de todo o mundo estiverem representadas. Eu me orgulho de ver exatamente isso acontecendo", explica Lansdorp.

Meteorito que caiu no Brasil pode ter causado maior extinção da história

sábado, 10 de agosto de 2013
É bem conhecido que os dinossauros foram extintos há 66 milhões de anos, quando um meteoro atingiu o que é hoje o sul do México. Mas novas evidências sugerem que a maior extinção em massa de todos os tempos aconteceu há 254 milhões de anos, no fim do período Permiano.



Embora a ideia de que um impacto causou a extinção do Permiano tenha sido levantada diversas vezes, o que estava faltando é uma cratera adequada para confirmá-la. Agora, o cientista australiano Eric Tohver acredita ter encontrado a cratera de impacto, o que pode confirmar a teoria. 

O Dr. Tohver acredita que a cratera responsável pelo impacto fica na fronteira dos estados de Mato Grosso e Goiás, no Brasil, chamada cratera de Araguainha. Estimativas anteriores tinham sugerido que a cratera de Araguainha era 10 milhões de anos mais jovem, mas novas análises sugerem que a cratera é mais antiga. 

A cratera de Chicxulub, no México, tem 180 km de diâmetro, enquanto a Araguainha tem ‘apenas’ 40 quilômetros, e era pensada para ser muito pequena para ter causado a reação em cadeia que provocou tal extinção em massa. 

“Eu tenho trabalhado com Fred Jourdan, da Universidade de Curtin para estabelecer melhores idades para várias estruturas de impacto na Austrália e no exterior. Estávamos particularmente interessados ​​na cratera de Araguainha. Os aperfeiçoamentos nas técnicas geocronológicas que estamos aplicando estão ajudando a revelar a verdadeira idade dessas estruturas “, disse o Dr. Tohver. 

Os resultados de uma extensa pesquisa geológica da cratera de Araguainha financiados pelo Conselho de Pesquisa Australiano revelaram o impacto teria gerado milhares de terremotos de magnitude de até 9,9 na escala Ritcher, significativamente mais poderosos do que o maior registrado por sismólogos modernos. 

O Dr. Tohver acredita que a explosão do metano liberado na atmosfera teria resultado no aquecimento global instantâneo, terminando um efeito em cascata que eliminou 90% de todas as espécies marinhas e 70% das espécies terrestres. -

Menino alemão descobre múmia escondida no sótão da casa de avó

segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Um menino alemão de 10 anos de idade descobriu uma múmia escondida no sótão da casa de sua avó. A peça estava dentro de um sarcófago completo, que era guardado em uma caixa de madeira, segundo a imprensa alemã. 
Assista ao vídeo:

Ainda existem dúvidas se a peça encontrada pelo menino Alexander Kettler em Diepholz, na Alemanha, seria uma relíquia do antigo Egito. O pai do garoto, Lutz Wolfgang Kettler, pretende levar a múmia para ser examinada por peritos em Berlim.
O avô do menino havia viajado para o norte da África na década de 1950. Como o avô já falecido nunca falou sobre a múmia, o mistério sobre sua origem permanece.
Menino alemão de 10 anos de idade descobriu uma múmia escondida no sótão da casa de sua avó (Foto: Reprodução/YouTube/Butenunbinnen)Menino alemão de 10 anos de idade descobriu uma múmia escondida no sótão da casa de sua avó (Foto: Reprodução/YouTube/Butenunbinnen)