Sealand é basicamente uma torre localizada no Mar do Norte, próximo da Inglaterra, mas em termos, é um pais. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Inglaterra construiu várias bases navais no mar, que com o fim do conflito foram desocupadas e não foram mais utilizadas.
Uma dessas bases era a torre Rough Towers, localizada em águas internacionais, e um sujeito chamado Roy Bates ocupou a base e lá proclamou um país em 1967. O governo britânico não pôde impedir, pois ficava fora de seu território. Bates chamou seu país de Sealand, e determinou que seu governo seria uma monarquia (e ele seria o rei).
Embora não seja uma entidade reconhecida pela ONU, Sealand possui uma bandeira, hino (vídeo acima) e até moeda própria. O que falta para Sealand ser considerada um pais é uma população fixa. Em 1999, Sealand ficou para o filho de Roy, Michael Bates, e é o seu atual rei Atualmente esse reino emite os seus próprios passaportes e selos de correio, títulos de nobreza, tem moeda própria (Dólar de Sealand) e, inclusive, uma seleção nacional de futebol (com jogador, claro, “emprestado” de outros países), entre outras características de um estado independente.
O único modo de chegar ao país é por meio de helicópteros ou barcos. Nada de impostos e garantia de uma vida tranquila para a sua população de 2 habitantes (censo de 2011), com uma linda vista para o mar. Várias empresas mostraram interesse em comprar Sealand, entre elas o Pirate Bay, para armazenar seus servidores.
Sealand arrecada dinheiro vendendo souvenirs com seu nome e imagem, como canetas, canecas, chaveiros, camisas e etc. O país ainda conta com um PIB per capita de 22 mil dólares e um PIB total de 600 mil.
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